A saúde através dos tempos

A SAÚDE NO SEC. XVI

- Situações  e momentos de apoio aos doentes

Na Idade Média, as cirurgias eram procedimentos grosseiros, que exigiam dos pacientes, a capacidade de suportar a extrema dor e os "médicos" a capacidade de praticar a crueldade. Os doutores tinham pouco entendimento da anatomia humana e menos ainda sabiam sobre técnicas de anestesia e assepsia. Muitas vezes, as infecções eram mais mortais que a doença original. Para aliviar a dor, os pacientes eram submetidos a mais sofrimentos.

Durante muito tempo os médicos eram, principalmente, os monges que tinham acesso à melhor literatura médica da época. Entre os autores mais prestigiados, estavam os estudiosos árabes. Em 1215, o Papa proibiu os monges de praticar cirurgias.

Os religiosos, então, passaram a instruir fiéis, simplórios camponeses, para que eles mesmos pudessem operar. Fazendeiros que somente tinham experiência em castrar animais começaram a ser requisitados para todo tipo de intervenção: desde a extracção de um dente até uma operação de catarata. Pelas condições, tão precárias, neste século as cirurgias somente eram realizadas em última instância, caso de vida ou morte.

Nesta época a observação médica do doente era feita através do pulso. O médico era acompanhado pelo barbeiro que fazia as sangrias e o provador das urinas que diagnosticava se o doente era diabético ou não.  Conforme eram as queixas dos doentes assim o médico aplicava a medicina interna. Os problemas manifestados pelos doentes ao seu médico, este respeita os seus segredos e sentimentos. Nas consultas de pediatria o médico geralmente não tem a bata branca vestida para facilitar a consulta à criança.

Faz uma consultar a brincar, por exemplo, auscultando o boneco da criança e oferecer-lhe incentivos para que ela possa brincar com a saúde. A partir do sec XVII  já se começa a ver alguma evolução da parte da medicina. Com o avanço das tecnologias estas chegam também à medicina. Hoje o médico em frente do computador pouco observa o doente, nem o pulso do doente vê... O telemóvel é a evolução mais actual, considerada uma tecnologia mais avançada em tempo real.

Hoje tudo mudou! Os pacientes continuam sofrendo, sim, para aliviar a dor, mas trata-se de um sofrimento civilizado.  Sofre-se com o difícil acesso aos recursos médicos, dormindo e morrendo nas sarjetas, nas filas da previdência; Além disso, embora as técnicas contemporâneas sejam bem mais delicadas que as medievais, continua sendo um suplício ser amassado por prensas e invadido por sondas que são enfiadas nas cavidades mais melindrosas.

O progresso científico é necessariamente um processo descontínuo, em que avanços se alternam com períodos de estagnação. Disso, a história da medicina é um exemplo.

Como dito anteriormente, os cirurgiões da época tinham pouquíssimo conhecimento sobre a anatomia humana, sobre antissépticos que fizessem com que as feridas não infeccionassem, e sobre anestésicos. Não era agradável ser um paciente nessas horas, mas não havia muita escolha. Para se livrar da dor, o doente era submetido a mais dor. Na maioria dos casos, monges se tornavam cirurgiões, já que eles tinham acesso à literatura sobre medicina. No entanto, em 1215, o Papa pediu para que eles não fizessem mais o trabalho. A tarefa sobrou para fazendeiros que tinham experiência tratando animais.

22/10/2018

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