Citando o nosso Professor:
“A Dor é detestado por todos nós”, mas, ela muitas vezes ajuda o médico no despiste da patologia, pelo que, sem a dor a nossa vida seria menos longa, muito embora seja por vezes incapacitante.
Há vários tipos de dor:
-Dores Abdominais: São as primeiras dores do bebé. Ao sair do ventre materno, um verdadeiro ninho, onde tudo lhe era facultado pela mãe, encontra um mundo adverso sem que tenha, ainda, no intestino as enzimas necessárias. O choro é a forma de se expressar e tem características especiais, é súbito, intenso e difícil de acalmar. As mães, quando amamentam, devem evitar açúcares e farináceos pois criam gases que pressionam vários órgãos do bebé.
Nos primeiros tempos de vida há dores naturais e dores de patologias, pelo que deve haver atenção e o médico deve ser consultado.
-Dores vesiculares e da árvore renal: As dores vesiculares são chamadas cólicas, que se caracterizam por se desenvolverem em crescendo, com intervalos de atenuação. Ocorrem quando há um obstáculo que não permite a passagem da bílis. Esse obstáculo pode derivar da deposição de cristais formados a partir da transformação de glóbulos vermelhos reciclados no fígado em bilirrubina e cristalizados.
-Litíase biliar: São cálculos (pedra) que podem também provocar cólicas na vesícula biliar. Quando estas preenchem a vesícula provocam vómitos, náuseas, icterícia e dor à palpação da direita do abdómen. Quando o cálculo é expulso para o intestino o problema resolve-se sem intervenção.
Esta patologia é mais frequente no idoso, parado, gordo e que come muito. As mulheres sofrem mais que os homens desta patologia. Hoje trata-se por microcirurgia.
-Cólica Renal: Deriva da tentativa de ultrapassar um obstáculo ao longo dos ureteres tentando provocar uma dilatação. Quando a urina fica retida, porque tem imensos micróbios, provoca infecção. É preciso avaliar o tipo de pedra e consoante a sua composição assim a dieta alimentar a seguir com vista a minorar a formação de cálculos.
A dieta alimentar pobre em fibras endurece as fezes pois as fibras são um estimulante. Quanto a quantidade ingerida é conhecido que as grandes quantidades podem provocar espasmos intestinais.
A ingestão de água diária deve situar-se nos 2 litros pois as vantagens são notórias.
Suzete Rego
A DOR surge logo à nascença
- Logo à nascença a dor do choro da criança é sinal de vida. A dor abdominal nas crianças requer certa atenção por parte dos adultos. O seu intestino não está preparado para receber qualquer alimento, de preferência o leite da mãe.
Quando o leite da mãe é muito doce, este deriva dos vários alimentos ingeridos pela mãe e ao conterem muito açúcar vai afectar a criança na sua digestão. Aconselha-se que a mãe deve evitar alimentos muito doces. O que acontece ao bebé? O seu intestino incha e provoca-lhe dores... a evacuação também é outro problema até o intestino se adaptar e se desenvolver.
Dores Abdominais
Sintomas da cólica vesicular
- Cólica vesicular - provocada pela pedra existente no canal da bilis, litiase biliar - "Lithos" (pedra).
- Aspectos clínicos: Cólica renal, diz-se dor nos rins, não há dores nos rins, mas estas são cólicas que provocam dores musculares. Estas cólicas também irradiam para a bexiga. A água é um bem alimentar essencial e daí ser aconselhado beber dois litros de água por dia.
- As fibras e vegetais desenvolvem e aceleram o trato intestinal. O ideal seria comer várias vezes ao dia. Há alimentos que fermentam muito, tal como os refrigerantes, os doces, o feijão, o grão, ... que dilatam o intestino e provocam dores abdominais. Quando há um processo inflamatório no organismo há por hábito tomar medicamentos anti-inflamatórios para atenuar a dor, mas a inflamação está lá. Só o antibiótico conjuntamente com o anti-inflamatório juntos são a solução possível para terminar a doença.
- O gelo ou o calor podem atenuar as dores: espasmo-cólica ou dores musculares (saco de água quente; sementes aquecidas); inflamação aplicar gelo.
04 de Fevereiro 2019