A dor torácica é uma queixa muito frequente, com causas muito variadas e frequentes. Em que a interpretação dos sintomas nem sempre é fácil. Pode ser provocada por um grande número de doenças não envolvendo o coração e com origem em muitos orgãos ou sistemas do nosso organismo. A dor torácica é uma das ocorrências mais frequentes dos serviços de saúde, sendo responsável por cerca de 5 a 10 % das avaliações no serviço de urgência, onde a avaliação clínica deverá ser imediata, já que algumas situações de dor torácica implicam risco de vida, como o e.a.m. O t.e.p., a d.a.a, o pneumotórax ou a rotura esofágica e porque existem procedimentos médicos e cirúrgicos, quando utilizados num curto espaço de tempo, podem reverter situações clínicas potencialmente fatais, como a fibrinóuse, a angioplastia ou cirúrgica coronária* a cirúrgica vascular e a drenagem do pneumotórax. A dor torácica é uma dor localizada região anterior do tórax, ou em zonas próximas, que com frequência são zonas de irradiação da dor precordial e que por vezes podem ser a sua primeira localização, como por exemplo a localização epigástrica, cervical, mandibular ou nos membros superiores. A habilidade de avaliar a dor ou desconforto na região precordial, especialmente quando se supõe relacionada com doença Cardiovascular, está muito dependente da perícia do médico e para que este a avalie é necessário que determine. Além da sua localização, a irradiação, as características há quanto tempo está presente, a duração dos episódios, a evolução, a existência de factores desencadeantes, ou agravantes e factores que a aliviam. A história clínica da dor torácica aguda deverá indagar e valorizar os possíveis sintomas associados, nomeadamente as náuseas, os vómitos, a dispneia, as palpitações, a tosse, a hemoptise, a sudorífero, a diaforese, as tonturas ou perda da consciência. A dor torácica pode ser aguda quando tem um início súbito e inesperado que obriga a ida imediata ao serviço de urgência hospitalar. Nós e U.E. anualmente 6 a 8 milhões de doentes procuram o s. U, por dor torácica. A investigação da dor torácica aguda no s. u. É feita com prontidão e competência com base na história cínica, exame físico e e.a.d. A avaliação no s. U. Deverá ser feita com a necessária prontidão, já que algumas situações de dor torácica aguda implicam risco de vida, como o e.e.m.p. o trombolismo pulmonar, a dissecação aguda da aorta, o pneumotórax ou a rotura esofágica, e porque existem procedimentos médicos quando utilizados num curto espaço de tempo podem reverter situações clínicas potencialmente fatais, como a fibrinólise, a angioplastia ou a cirurgia coronária, a cirurgia vascular* ou a drenagem de pneu motora) c
No S. U. (serviço de urgência) quando temos presente um doente com dor torácica aguda de imediato deverá ser monitorizado para determinação dos parâmetros vitais, obter um acesso venoso e se necessário administrar oxigénio.
No S. U. a avaliação de doente com dor torácica aguda é feita com prontidão e competência, com base na história clínica, no exame físico e nos exames auxiliares de diagnóstico.
É muito importante referir que, por vezes, a percepção da dor torácica e como o doente a traduz pode ser condicionada pela sua idade, o sexo, as doenças muitas vezes associadas, a terapêutica em curso, e também por particularidades culturais ou psicológicas.
O exame físico deverá ser feito, tanto quanto possível abrangente de outros órgãos ou sistemas que por vezes têm implicações na situação actual.
Os exames auxiliares de diagnóstico de primeira linha são o e. C. G, e as análises clínicas laboratoriais, mas o RX do tórax, o ecocardiograma, a T. A. C. Torácica, a angiografia da aorta, a ressonância magnética nuclear, o cateterismo cardíaco diagnóstico e eventualmente terapêutico, a cintigrafia de perfusão mio cárdica, o ecocardiograma de stress e a prova de esforço limitada por sintomas, são exames utilizados em circunstâncias específicas.
As principais causas de dor torácica aguda são as cardiovasculares, as pulmonares e as digestivas.
Dr Lopes Inês
14 de Janeiro de 2019